Filmes
O lobisomem
Dois amigos me falaram que era bom e que não entendiam porque estavam falando mal do filme. Eu sinceramente, não entendo o que eles viram de bom. Chato pra caramba, Benicio Del Toro apagado, o excelente Hugo Weaving nem precisava aparecer e nem a belíssima Emily Blunt me manteve acordado (e olha que teve “peitinho lateral”!). Fuja!
Brilho de uma paixão
Romance que conta a história de amor entre o poeta John Keats e Fanny Browne, sua vizinha. O filme é muito bonito, a história dos dois é muito bonita, os cenários são bonitos (na verdade, paradisíacos, de tão belos), enfim, um ótimo romance. Em tempos de Crepúsculos e afins, é bom saber que ainda se faz romances de verdade no cinema. O final é previsível, mas por ser histórico, não teria como fugir muito, né? Eu chorei. Os dois atores principais estão muito bons e Paul Schneider faz um “ótimo fdp”, mas Abbie Cornish, a Fanny Browne, está perfeita e acaba roubando o filme e dando credibilidade a história. Recomendo.
Runaways
Filme que conta a história da primeira banda da roqueira Joan Jett (não conhece? Veja esse vídeo então!). Eu já conhecia Joan Jett mas não fazia nem idéia da existência do “The runaways”. E como é biografia, não tem muito o que falar né? Joan tinha um sonho e correu atrás dele numa época em que banda de rock de mulher era praticamente um delírio. Então o filme traz o que promete, hard rock oitentista do bom e garotas bonitas, mas o que mais me agradou no filme foram as performances de Kristen Stewart e Dakota Fanning. Kristen sempre me agradou, mas nunca entendi ela estar em Crepúsculo e esse filme só reforça o sentimento. Dakota está estonteante. Muito bonita, sexy, fazendo coisa que você nunca imaginaria ela fazendo. E bem! Vamos esperar os próximos trabalhos dela pra ver se ela se firma como uma grande atriz.
Documentários
Deus, livrai-nos de seus seguidores
Interessante documentário sobre a postura das pessoas religiosas em relação a tudo o que elas julgam errado, como ateísmo e homossexualismo. O legal é ver que o filme todo parte da iniciativa de um evangélico que acha que está tudo errado, que Jesus falava de amor mas aparentemente isso está cada vez mais distante nos atos das pessoas que se denominam religiosas. E aí ele sai em busca de respostas ao porque disso tudo estar acontecendo. É um documentário bonito, que vale a pena assistir principalmente porque ele não fica batendo na tecla do ateísmo ou da existência ou não de deus (eu pensei que seria isso). Ele vai em busca do próximo, da aceitação, da compaixão, da união, da humanidade. A cena do perdão na parada gay emociona. Vale a pena assistir sendo religioso ou não.
Séries
True blood
Os 3 primeiros episódios dessa temporada estão fracos. Se eu não fosse fã de “Vampiro – A máscara”(RPG de mesa) ou da putaria promovida pelos vampiros (sim, a série tá abusando das cenas de sexo), provavelmente já estaria no meu bloco de séries secundárias, daquelas que eu assisto quando dá. Tara irritante pra caramba (seria ela a “Kim Bauer” da série?…rs) e até agora só se salvam as cenas com a Pam, a Jéssica, ou as duas juntas. Pelo menos parece que vai melhorar. O final do terceiro episódio é meio fortinho, mas as cenas com a Lorena sempre rendem alguma coisa.
Work of Art: The Next Great Artist
Eu desprezo reality shows, acho ignóbil. Vez por outra aparece algum que explora uma idéia bacana. Esse eu achei interessante porque mostra o mundo das artes americano e vários artistas querendo um lugar ao sol (leia-se 100,00 doletas e uma exposição num museu fodão). Eu adoro pinturas e esculturas e, pelo menos o primeiro tem de sobra. O mais legal é ver o processo de criação dos artistas pra criar as obras das provas de cada episódio. E o ego deles então, nem se fala. Todo mundo se acha estrelinha mas, pra quem gosta de arte, é muito interessante e divertido.
HQ’s
The boys Vol.1 – O nome do jogo
Que Garth Ennis foi batizado com água de bateria, quem leu Preacher e Justiceiro já sabe. Mas aqui ele extrapola e mostra todo o desprezo que ele sempre disse ter por super heróis. Se você adora equipes tipo a “Liga da justiça” e não aceita piadas com super heróis, fuja porque vai passar raiva. Se você não liga pra nada disso, vai em frente porque é muito bom. Sexo e violência, sempre presentes nas história de Ennis, aqui tem espaço garantido. A HQ já começa com uma morte que dá o tom da história e a sordidez do “Superman” fazendo “teste do sofá” com a nova integrante da equipe confirma a sujeira toda a que Ennis se refere, a de que quem é poderoso não ajudaria a humanidade e sim exploraria ela. Quem gosta de Garth Ennis, dos seus personagens malucos, dos seus diálogos cheios de palavrão, da sua violência desmedida, leia. É imperdível.